Disseram-me que viver é renovar-se. Eu, pequena, duvidei. Nunca vou mudar! Teimava eu, menina. Hoje, olho para trás e vejo minha própria mudança: constante, suave, mas, ao mesmo tempo, radical. De menina à mulher num sopro, num suspiro. De dano em dano, de dor em dor, de vitória contida em vitória contida, fui mudando, evoluindo e observando. Nenhum dia é igual ao outro e em cada dia, sou alguém renovada.
Valéria Mares
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